Além dos cães e gatos, outros animais também podem ser transmissores da raiva, como morcegos, eqüinos, bovinos, ovinos e caprinos. Mas, o maior transmissor da doença é o cachorro. A forma mais eficaz de controle e proteção da doença é a vacinação.
A transmissão da raiva para os humanos pode ser através de mordidas e arranhões provenientes dos animais doentes. Por isso, evite tocar em animais estranhos ou adoentados e não mexa com eles quando estiverem se alimentando. Geralmente, os animais têm medo de perder o alimento e podem revidar com mordidas.
No caso de ataque de qualquer animal, sadio ou não, o que se deve fazer é lavar imediatamente o local com água e sabão, e procurar imediatamente um serviço de saúde.
Mas a raiva tem tratamento? A doença nos animais é incurável e a vacina ainda é a única maneira de controlá-la. O animal com suspeita de raiva deve ser isolado e ficar em observação. Na maioria dos casos, o cão é sacrificado. Animais sadios que foram mordidos por um animal doente devem ser revacinados e ficar em observação durante noventa dias. Este período é importante para avaliar o comportamento do animal.
Nos humanos, não existe um tratamento específico para a doença, por isso a profilaxia pré ou pós- exposição ao vírus rábico deve ser adequadamente executada, apesar de casos raríssimos de cura. A avaliação médica, portanto, é fundamental para o diagnóstico, pois a doença pode ser fatal.
Vacine sempre o seu pet. A vacinação é obrigatória por lei e acontece anualmente. A saúde de seu animal depende de você. Acompanhe o calendário de vacinas e proteja o seu bicho de estimação contra a raiva.
Cristina Couto
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