Sabe aquelas gordurinhas a mais que tanto te incomodam e te atrapalham? Elas não são um problema exclusivo dos humanos, animais também sofrem com elas e podem até chegar a obesidade.
Cachorros são os animais mais domesticados. Isso quer dizer que eles convivem com os nossos “bons pratos”, manias e (muitas vezes) com o nosso sedentarismo. A obesidade canina é um problema que vem crescendo, e a culpa desse crescimento é, na maioria das vezes, toda nossa. Eles comem o que nós oferecemos. Eles brincam, passeiam e correm aonde nós deixamos. E é por isso que viemos alertar e mostrar alguns cuidados que você pode ter com o seu cãozinho para evitar a obesidade.
Os primeiros sinais
A média de cães obesos no Brasil é de aproximadamente 30%. Esse dado é alarmante quando descobrimos as doenças que a obesidade pode causar, como diabetes, dores nas articulações, problemas respiratórios, problemas cardíacos e muitos outros.
Existem alguns passos simples para ver se o seu amigo está dentro ou fora desta estatística. São eles:
Veja se você consegue sentir facilmente as costelas dele. Dificuldade em encontrá-las é um sinal de obesidade
Olhar ele de cima e não enxergar perfeitamente a linha de sua cintura é outro indício.
Caso a raça do seu cachorro tenha dobras, a ausência delas é outro sinal de obesidade.
Vale lembrar que após você constatar que seu cãozinho está obeso, é importante prestar mais atenção e leva-lo ao médico veterinário para fazer exames e checar se esta obesidade não é indicação de algum problema de saúde, como ascite, também conhecida como barriga d’água, problemas na tireoide ou edemas.
Atenção na alimentação
Caso exclua as doenças através de exames, você constatará que a má alimentação e a falta de atividade física são os grandes vilões do peso dos cães. Muitas vezes cedemos ao “olhar faminto” que nosso amiguinho faz quando estamos comendo e acabamos dando alimentos errados que afetam não só o peso deles, mas também outras áreas, como os dentes e o intestino.
A alimentação do cão deve seguir a lógica: a quantidade que você ingere de alimento deve ser proporcional à quantidade de energia que você vai gastar. Comeu muito e gastou pouca energia? Vai engordar. Devemos sempre pensar nessa proporção na hora de alimentar nosso cãozinho.
Para alimentá-lo direito, pense que ele precisa somente de uma quantidade de comida (ver indicação sugerida pelo fabricante de ração) dividida em duas partes. Procure sempre escolher uma ração boa e que adapte bem ao seu cãozinho. Não deixe de ler a embalagem da ração para saber a quantidade de caloria e vitaminas.
E por último, mas não menos importante, tire os alimentos doces de perto do seu amigo O chocolate, por exemplo, é tóxico e pode trazer danos graves a saúde de seu pet. Esqueça também dos pães, frios, queijos… alimentos gordurosos estão fora de questão. Já as frutas são amigas dos cães. Assim como nós eles adoram frutas e é bastante nutritivo para eles comê-las. Mas não são todas que eles podem comer. Banana, caju, maçã, pêra, caqui estão permitidas. Retire da lista as frutas ácidas, que podem causar gastrite.
Atividade física: sim ou claro?
O segundo vilão da obesidade canina, a falta de atividade física, é algo a ser combatido diariamente. Se o local onde você mora não possui um bom espaço para seu cachorro correr, procure sair com ele para passear diariamente. Brinque com ele, incentive-o a se movimentar, experimente brinquedos diferentes que vão fazê-lo correr. Além da obesidade, o sedentarismo também pode causar depressão.
Uma boa opção de esporte não só para o seu cão, mas também para você é o Agility para cães. O esporte vem crescendo no mundo inteiro e é praticado em dupla, isso mesmo, é você e seu cãozinho. Seu objetivo é fundamentado no hipismo: sequência de obstáculos que seu cão deve cumprir no menor tempo possível. E é você quem guia ele pelo circuito. Não importa o porte ou a raça, todo cão pode praticar.
Gostaram das dicas? Então conte para nós como é sua rotina com o seu cãozinho, sua alimentação, e suas atividades preferidas!
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