No início da vida as crianças passam pela chamada fase oral, em que o prazer concentra-se na região bucal. Colocar a mão na boca torna-se prática constante, assim como experimentar, lamber ou comer diversas “coisas estranhas”. Moedas, botões, feijão cru, sapatos, objetos pontiagudos e, por que não, ração!
Em geral, o alimento dos pets é colorido, de formato lúdico, que lembra bolinhas, balinhas, biscoitos. E isso já é suficiente para que, ao menor descuido dos pais, a criança se sinta atraída pela ração, coloque-a na boca… e a engula! Calma, não há motivo para desespero.
Se a ração não faz mal ao seu pet, em princípio não fará mal ao seu pequeno. É claro que se trata de um alimento feito para o animal, para o trato digestivo dele, mas não é tóxico e nem nocivo.
O importante é observar se a ração não estava com mau cheiro, restos de urina ou de fezes ou se já estava por muito tempo no comedouro. Verifique também se a criança comeu pouco, pois para alguns grãos a digestão será feita normalmente, sem malefícios.
Caso ela tenha ingerido grande quantidade e apresentar mal-estar ou vômito, convém procurar o pediatra ou o atendimento de urgência, o que seria feito no caso da ingestão de qualquer alimento inadequado.
De olho
De qualquer forma, todo cuidado com criança é pouco. O ideal é manter o comedouro em local mais reservado, longe da vista do pequeno. E, claro, explicar pra ele desde cedo o que pode colocar na boca e o que não pode.
Com paciência e boas palavras, ela vai entender que ração é coisa de bicho!
Comments