Se você pensa que a depressão é uma doença que acomete apenas os seres humanos, você está enganado. Essa doença pode se estender a outras espécies animais, trazendo sofrimento, por exemplo, para nossos cães e gatos domésticos. Mas ao contrário dos seres humanos, em que a depressão pode aparecer ser nenhum motivo concreto, nos pets ela tem causas específicas, bastando investigar os acontecimentos passados para encontrá-las.
Pode ser a perda de uma pessoa querida, a perda de um companheiro da mesma espécie, uma mudança de ambiente, a chegada de outro animal, a solidão durante a maior parte do tempo, viagem longa do dono, a passagem sofrida por uma clínica veterinária... Enfim, perdas e traumas podem fazer com que seu pet fique deprimido e precise de acompanhamento médico, muito carinho e atenção para se curar. Vamos saber mais sobre isso e ajudá-lo a descobrir se seu pet pode estar em depressão.
Sintomas da depressão em pets
Os sintomas da depressão não são isolados e eventuais, mas são sistemáticos e, apenas se forem recorrentes, podem ser diagnosticados como tal. Por exemplo: um dos sintomas da depressão é o seu pet dormir muito. Mas isso deve estar acontecendo com maior frequência e por mais tempo do que o habitual, ok? Outros sintomas são: fazer xixi ou cocô fora do lugar habitual, escavações, destruição de objetos, isolamento, irritabilidade diante do toque, apatia, falta de apetite, diarreia, vômitos e vocalização exagerada (muitos miados e muitos latidos).
Consequências
As consequências da depressão nos animais podem ser desastrosas, podendo levá-los à desnutrição, à desidratação e ao surgimento de outras doenças decorrentes do mal estar emocional do bichinho. Problemas articulares decorrentes da falta de atividades também podem acontecer. Além disso, sua imunidade certamente fica mais baixa, o que é uma porta aberta para outras enfermidades. Mas a principal consequência é o próprio sofrimento psíquico vivido por eles, que ficarão irritadiços ou apáticos e sem disposição para viver com alegria.
Prevenção
Antes de falarmos no tratamento, é preciso falar em prevenção. Ao optar por ter um pet, é preciso que você tenha consciência de que precisará dedicar tempo a ele para passear, brincar, estimular suas atividades e dar muito carinho. Além disso, ele precisará de um mínimo de espaço para gastar energia. Se você mora em um apartamento pequeno, é uma crueldade levar um animal de grande porte, pois ele precisa de espaço para correr e se exercitar. Outra maneira de prevenir é não privá-lo e água e comida, não abandoná-lo sozinho no quintal durante todo o tempo e não deixá-lo sem assistência durante uma viagem. Diante de uma perda, o animal deve ser consolado e ganhar o dobro de carinho e atenção para se recuperar, de modo que a tristeza natural não se transforme em depressão.
Tratamento
Ao levar o animal a um veterinário, ele saberá dizer qual é o melhor tratamento para seu pet. Tratamentos com florais de Bach e homeopatia trazem bons resultados e podem curá-los dessa enfermidade. Para casos mais graves, será necessário se valer de remédios alopáticos, os mesmos para os seres humanos, como buspirona e fluoxetina. Mas, de maneira geral, o tratamento médico deve ser complementado com muito carinho e atenção ao seu bichinho, pois, assim como os seres humanos, eles precisam de contato físico e amor para se sentirem bem.
E então, o que você achou de nossas orientações? Pelos sintomas apresentados, você acha que seu pet pode estar com depressão? Você conseguiu identificar algum acontecimento que pode ter levado a esse quadro? Não demore a levá-lo a um veterinário para saber qual é o melhor tratamento para ele!
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