Um verdadeiro anjo da guarda
Dar a patinha, assentar, rolar, balançar o rabo, buscar a bolinha, fazer xixi no lugar certo. Ações que um cachorro aprende e desempenha com desenvoltura. Mas o fato é que eles podem fazer muito mais, e pelo bem comum. É a missão do cão-guia, que auxilia pessoas com deficiência visual a terem uma rotina mais tranquila e com menos obstáculos.
Muito bem treinados, eles oferecem aos seus donos segurança na locomoção e equilíbrio físico e emocional, aumentando sua socialização, sua autoestima e sua independência em casa, na rua ou no trabalho.
Formação
A formação de um cão-guia começa com um processo de seleção genética e comportamental. Depois de selecionado, próximo aos três meses, o animal inicia a fase de socialização, que se estende até ele completar um ano de idade. Essa etapa pode ser conduzida pelo treinador ou por uma família voluntária, que cuida do bichinho no seu princípio de vida. Durante esse processo o cão aprende a conviver em ambiente social, urinar e defecar apenas em locais adequados e também certos comandos básicos para o convívio.
Depois vem o treinamento específico, com duração aproximada de sete meses. O cachorro aprende a desviar-se de obstáculos, perceber o trânsito, identificar objetos, encontrar a entrada e a saída de locais, entre outras atividades. No último mês é feito o treinamento para transformar o cão-guia e seu usuário numa dupla que interagirá com grande harmonia.
O tempo total de formação é de cerca de 16 meses, podendo se alongar até 21 meses. Depois de treinados, os cães-guias notam o movimento do trânsito, desviam-se de saliências no chão, acham portas, banheiros, escadas, elevadores, escadas rolantes e cadeiras.
Dessa forma, eles evitam que pessoas com deficiência visual batam com a cabeça, caiam em buracos ou sejam atropeladas, entre outros acidentes. Verdadeiros anjos da guarda!
Gostou do nosso post? Então agora assista a esse vídeo, pra conferir na prática como é o trabalho de um cão-guia.
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