O maior trunfo do adversário é James Rodríguez, armador que tem superado as defesas e dado trabalho demais em campo. Mas é dos cães da Colômbia que vamos falar agora, afinal eles também fazem parte da história daquele país.
Ao contrário do futebol, os colombianos têm uma carência enorme em raças variáveis e quase sempre são representados nas competições pelo Colombiano de Gegar, uma raça desenvolvida através de cruzamentos feitos somente a partir de 1975. Ela é fruto de um melhoramento genético que incluiu a mistura de genes do israelense Cão de Canaã, do Benseji da República de Camarões e do extinto Colombiano do Interior.
O resultado foi uma raça pequena, sendo que as medidas masculinas ficam entre 38 e 43 cm e as fêmeas entre 35,5 e 40,5 cm. A diferença de peso também existe entre os sexos, sendo que os machos geralmente têm entre 10 e 14 kg e as fêmeas entre 8 e 12 kg.
O pelo é castanho puro e distribuído em tons diferenciados que vão da claridade da luz ao mais escuro, sem falar que pode apresentar sardas da mesma cor de base e até mesmo manchas brancas.
Mas o melhor vem agora, pois o Colombiano de Gegar tem um temperamento nobre, é muito inteligente e, segundo seus donos, fácil de ser educado. Para quem tem crianças em casa a raça também é ideal uma vez que ela mantém ótimo relacionamento com os baixinhos e, inclusive, com outros animais de estimação.
O Colombiano de Gegar adora atividade física, por isso mesmo está sempre atrás de alguém que o leve para se exercitar. Esses cães ainda têm grande instinto de caça, especialmente para lebres, coelhos e ratos. A longevidade deles varia entre os 10 e 15 anos.
Nesses tempos de Copa do Mundo eles também quebram a rotina para se juntar aos colombianos na torcida contra o Brasil. O totó de James Rodríguez já se vestiu com as cores da sua seleção.
Mas, do lado de cá, estamos muito firmes com a nossa variada torcida animal. A regra é clara: vencer ou vencer. Boa sorte para todos nós...
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